4.9.06

Pequeno Manifesto de um Pulha ou o Retrato do Babaca Quando Joven

Ocorre-me agora que sempre usei escopeta calibre 12 para matar baratas...

Foi assim quando eu ainda vivia em uma bela casa de campo e não lia os franceses, sequer concebia esta possibilidade...

Foi uma adolescência com motocicletas
off Road, televisão, porrada e humilhações... Até aí compartilhava a penúltima visão do paraíso, mas a porta do inferno se abriu e tive que fechar os olhos para não ficar cego...

Foi um tempo difícil, eu inventava sensações que não sentia pra não ter que sentir nada de verdade...

Um dia caiu a ficha: s
e eu não fosse iluminado também não ia ser a sombra de FDP nenhum...

E tudo começou... a leitura dos franceses, os porres de conhaque, uma boceta ruiva e meu nome rabiscado em seios alvos... acabei íntimo da tronga que me chupava, aquela que foi devidamente descartada por Gregório de Matos.

Tornei-me um canalha, um pulha simpático e honesto, pagando penitência no cu da cobra e pedindo mais uma rodada pra galera;

Isso foi até ontem, hoje resta-me uma xícara de café, a confusão do X com Ch, alguns kilos a mais e uma melancolia dos diabos...

Até quando, meu deus?

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ligue para o CVV e sua vida vai mudar. Encontre jesus, mas não dê meu e-mail pra ele.

Dudas ou dúvidas?

8:22 PM  
Blogger Gabriela Galvão said...

Ateh q a morte no separe - q ñ haja vida eterna, por piedade!!!!-.


(Gazu nos apresentou... Terça na Lama. Vim conferir, gostei mt!!!!)


Abraço!

P.S.: A ilha da foto anterior eh a em frente ao "cais do hidroavião"? Eh a "Ilha dos tuberculoso"?

4:56 PM  

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